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Onda de violência em Salvador retrata equívoco na política de combate às drogas, diz coordenador da Rede Observatório de Segurança da Bahia

Somente em outubro, Salvador e RMS tiveram 117 homicídios, segundo a Rede Observatório de Segurança da Bahia

Por Da Redação
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Onda de violência em Salvador retrata equívoco na política de combate às drogas, diz coordenador da Rede Observatório de Segurança da Bahia

Foto: Reprodução / TV Bahia

O levantamento de dados feito pela Rede Observatório de Segurança da Bahia aponta que o mês de outubro registrou 117 homicídios em Salvador e região metropolitana, um caso a menos que o registrado no mesmo período do ano passado. 

Segundo a pesquisa, o número de assassinatos ainda poderia ser maior porque a quantidade de sobreviventes de disparos de arma de fogo saltou de 13, em outubro de 2020, para 38 casos no mesmo período deste ano. Para o coordenador,

O coordenador da Rede Observatório de Segurança da Bahia, Eduardo Ribeiro, diz que a violência cresce devido à uma política fracassada "de guerra às drogas". "A opção pela guerra é uma escolha que o estado fez, onde tenta resolver o acesso a substâncias ilícitas a partir da ação armada", explica.

Eduardo Ribeiro destaca que está ocorrendo um processo de reorganização das facções criminosas em todo o Brasil, e que novas localidades estão sendo ocupadas. De acordo com ele, para lidar com isso, é necessário investir em inteligência e coleta de dados.

"Existe uma reorganização das organizações ligadas ao comércio ilícito de drogas, em tem ocupado novos territórios, e a gente precisa responder com inteligência, ciência, com pesquisa e com dados. Não com frases de efeito e termos que não apresentam resultado de fato", ressalta Ribeiro.

O coordenador do projeto ainda diz que frente aos números atuais, ninguém está seguro, nem mesmo dentro de casa. Mas que as comunidades negras são as mais afetadas pelo aumento da violência em todo estado. "Seja pelo aumento das chacinas ou violência armada. E seja também pela ocupação de territórios, justificado pela ideia de Guerra às Drogas", complementa Eduardo Ribeiro.

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