Overclean: organização criminosa é alvo de mandados judiciais e dispositivos eletrônicos são apreendidos em São Paulo
Investigações da Polícia Federal ocorrem durante 8ª fase da Operação Overclean, lançada na última sexta-feira (31)

Foto: Reprodução/PF
Uma organização criminosa é alvo de mandados de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) em decorrência da 8ª fase da Operação Overclean, lançada na última sexta-feira (31). Segundo as investigações, o grupo é suspeito de fraudes em licitações, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro, na cidade de Sumaré, em São Paulo.
Na ação, autorizada em ordem judicial do Supremo Tribunal Federal (STF), foram apreendidos dispositivos eletrônicos, que passarão por perícia especializada, onde os materiais serão analisados para auxiliar na apuração dos crimes e identificação de demais envolvidos.
Até o momento, a PF não divulgou a identidade dos integrantes da organização criminosa que é alvo dos mandados judiciais.
Operação Overclean
A primeira fase da operação foi iniciada pela Polícia Federal, o Ministério Público Federal (MPF), a Receita Federal do Brasil e a Controladoria-Geral da União em dezembro de 2024, na Bahia, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais e Goiás, contra uma organização criminosa suspeita de atuar em fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.
Conforme a Receita Federal, o esquema foi estruturado para direcionar recursos públicos vindos de emendas parlamentares, convênios para empresas, e pessoas ligadas a administrações municipais.
Na sexta fase da operação, deflagrada no início do mês de outubro deste ano, o deputado federal Dal Barreto (União-BA) foi um dos alvos investigados. O deputado foi abordado por policiais no aeroporto de Salvador e teve o celular apreendido.


