Países do G4 solicitam reforma do Conselho de Segurança da ONU
Segundo eles, as mudança no órgão podem torná-lo “mais legítimo, eficaz e representativo"

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O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, reuniu-se na última quarta-feira (22) com chanceleres dos países do G4, grupo formado por Alemanha, Brasil, Índia e Japão, durante a 76º sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados Unidos. Eles defenderam, em comunicado conjunto, a urgência da reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Segundo eles, as mudança no órgão podem torná-lo “mais legítimo, eficaz e representativo, ao refletir a realidade do mundo contemporâneo, incluindo países em desenvolvimento e os principais contribuintes”. O conselho é responsável pela segurança coletiva internacional.
Em 2022-2023, o Brasil ocupará um assento não permanente na entidade, no entanto, os países do G4 são candidatos a uma cadeira definitiva. O Conselho de Segurança é integrado atualmente pelos Estados Unidos, Inglaterra, França, Rússia e China.
Conforme o comunicado, os ministros do G4 confirmaram o comprometimento de todos os chefes de Estado e governo em “injetar vida nova nas discussões sobre a reforma do Conselho de Segurança” e comemoraram, ainda, a prontidão do secretário-geral da ONU, António Guterres, em oferecer o apoio necessário à reforma.
O documento de elementos, realizado pelas cofacilitadoras das Negociações Intergovernamentais, também apresentou avanços, com atribuições das posições e propostas dos Estados-membros do conselho.