Em meio à pandemia da covid-19, diversos projetos do Ministério da Infraestrutura seguem em curso. É evidente que a crise de saúde pública se torna assunto principal nos noticiários e é pauta recorrente no Palácio do Planalto, mas esta é a prova que, apesar dos pesares, o país continua recebendo obras de mobilidade. O desenvolvimento, mesmo tímido e longe dos holofotes, segue seu rumo.

O setor, claro, também foi impactado e os grandes projetos ficaram para quando se entender que não existirá mais uma pandemia. Existem muitas oportunidades por vir, como leilões de aeroportos, rodovias, ferrovias e terminais portuários. Hoje, o que a pasta faz é costurar critérios que darão segurança jurídica às empresas que, num futuro, devem se interessar por concessões. 

No entanto, ainda é prematuro para avaliar reequilíbrios econômico-financeiros dos contratos. Cada contrato tem sua caraterística e, no momento, as ações devem ser de discutir eventuais prejuízos decorrentes da pandemia e qual será a dinâmica e os primeiros passos quando um retorno à normalidade possibilitar a continuidade dos trabalhos e negociações.

Vale destacar que esta é uma das pastas mais produtivas e elogiadas do governo Bolsonaro. A seriedade e dedicação do ministro Tarcísio Gomes de Freitas impulsionou o setor brasileiro, há de se reconhecer. 

Aliás, o ministério está diretamente empenhado no combate à covid: ontem, pela quinta vez foi o responsável pela operação de um avião com novo carregamento de máscaras cirúrgicas - o país já recebeu mais de 25 milhões deste equipamento. O voo JJ9519 partiu de Xiamém (China), fez escala em Amsterdã (Holanda) e aterrissou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.