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Para 65%, Lula precisa ser amigável com Trump em negociação, diz pesquisa

Em contrapartida, 25% afirmaram que o brasileiro deve ser duro em relação ao assunto

Por FolhaPress
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Para 65%, Lula precisa ser amigável com Trump em negociação, diz pesquisa

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O encontro breve entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump, dos Estados Unidos, durante a Assembleia da ONU, no dia 23 de setembro, entrou no radar dos brasileiros e alterou percepções sobre como deve ser a relação entre os líderes, aponta uma pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (8).

Entre os entrevistados, 65% afirmaram que Lula deveria ter uma postura amigável diante das ações de Trump em relação ao Brasil (o índice era de 58% em agosto). Enquanto isso, 25% afirmaram que o brasileiro deve ser duro em relação ao assunto, contra 33% em agosto.

A pesquisa foi feita entre os dias 2 e 5 de outubro, antes do telefonema entre os dois presidentes, que ocorreu na segunda-feira (6). Foram 2.004 entrevistas, e a margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais.

Na conversa, o petista pediu a retirada do tarifaço imposto por Trump e que o americano suspenda "medidas restritivas aplicadas contra autoridades brasileiras" —os EUA cassaram vistos de auxiliares de Lula e aplicaram sanções financeiras contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Na ONU, os chefes de Estado tiveram um encontro de menos de um minuto nos bastidores da Assembleia-Geral. Na ocasião, Trump disse em seu discurso que houve excelente química com Lula. O petista, por sua vez, afirmou em coletiva de imprensa que o republicano havia recebido informações erradas sobre o Brasil e que havia sido uma surpresa boa a referência de Trump à química entre eles.

Para 49% dos entrevistados, Lula saiu politicamente mais forte do encontro com o presidente dos EUA em Nova York, enquanto 27% dizem que o petista saiu mais fraco. Outros 10% disseram que não faz diferença.

Sob Trump, o governo dos Estados Unidos impôs um tarifaço de 50% sobre uma série de produtos brasileiros, com exceções para setores-chave, como o de aviação —nesse caso, sujeito a uma sobretaxa de 10%.

Depois da conversa de segunda-feira, Lula e Trump indicaram que pode haver um encontro presencial.

51% dos entrevistados avaliam que Lula e Trump vão se dar bem após essa possível reunião, e 36% acham que não.

IMPOSTO DE RENDA

Em outras rodadas de pesquisa de opinião, a Quaest já havia feito perguntas sobre as mudanças no Imposto de Renda (a isenção para quem ganha até R$ 5.000, um desconto no imposto de quem ganha entre R$ 5.000 e R$ 7.350 mensais e um Imposto de Renda Mínimo da Pessoa Física para pessoas que ganham mais de R$ 50 mil), previsto no projeto aprovado na Câmara e que agora tramita no Senado.

Os entrevistados já eram amplamente favoráveis às medidas, mas após a votação no Congresso, a aprovação entre os respondentes aumentou ainda mais. Agora, 79% são a favor da isenção de imposto para quem ganha até R$ 5.000 (eram 75% em junho) e 17% contra (contra 21% em junho). A taxação dos mais ricos tem a concordância de 64%, e a discordância de 29%.

A grande maioria (90%) dos respondentes disse que a reforma vai melhorar suas finanças, mas para 49% deles será uma mudança pequena, e para 41%, algo importante.

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