Paralimpíadas começa com segurança reforçada e mensagem de esperança aos afegãos
Refugiados querem simbolizar esperança ao Afeganistão

Foto: Getty Images
Os Jogos Paralímpicos de Tóquio começaram nesta terça-feira (24) com medidas duras contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. No total, serão 13 dias em que atletas do mundo inteiro disputarão medalhas em 22 modalidades.
Entre as estrelas do esporte paralímpico, estarão no Japão as nadadoras norte-americanas Jessica Long e McKenzie Coan e o alemão Markus Rehm, do salto em distância. Estarão em ação a seleção australiana de rugby em cadeira de rodas, atual campeã paralímpica, e a até agora a imbatível seleção brasileira de futebol. Só os brasileiros subiram no lugar mais alto do pódio desde a introdução da modalidade no programa paralímpico, em 2004.
Assim como nos Jogos Olímpicos, os Paralímpicos também trazem um time de atletas refugiados. Eles representam milhões de pessoas que se viram obrigadas a deixarem seus países fugindo de conflitos, guerras, perseguições ou pobreza extrema. Devido a situação conflitante no Afeganistão, os atletas do time paralímpico de refugiados esperam que os desempenhos na competição possam enviar uma mensagem de esperança ao povo afegão. Dos seis atletas da equipe, um é afegão, o nadador Abbas Karim.
Karimi foi um dos porta-bandeiras do time de refugiados na cerimônia de abertura, ao lado de Alia Issa, atleta síria do lançamento de taco. Outros quatro atletas estão na equipe: o iraniano Shahrad Nasajpour, do lançamento de disco, o lutador de tae kwon do do Burundi Parfait Hakizimana e os sírios Ibrahim Al Hussein, da natação, e Anas Al Khalifa, da canoagem.
O chefe do Comitê Paralímpico Internacional, Andrew Parsons, se encontrou com a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, na última segunda-feira. Os organizadores garantem que endureceram as regras contra o coronavírus, no momento em que o Japão enfrenta uma onda recorde de infecções.