Editorial
Confira o nosso editorial desta quarta-feira (23)
FOTO: Reprodução
A edição deste ano do festival É Tudo Verdade olha para o passado, com uma programação de documentários tanto sobre o período da ditadura no Brasil como outros momentos em que o autoritarismo perambulou pela democracia.
Apenas um viés histórico, claro, como existem muitos outros, somente pertinentes quando pautados numa historiografia acadêmica (no sentido da pesquisa e apuração de fatos e narrativas) e sem interesses políticos.
As obras serão exibidas entre hoje e o 4 de outubro – o último dia culmina na comemoração dos 25 anos deste, considerado um dos mais altivos festivais de documentários da América Latina.
A edição 2020 aconteceria em março, adiada por causa da pandemia da covid-19. As exibições ocorrem, quase que totalmente, online e seguirão uma lógica parecida com a de festivais presenciais, com horários definidos para que o público assista às obras.
‘Fico te Devendo uma Carta sobre o Brasil’ é apontado pela crítica especializada como a obra que dá o tom do festival, da diretora Carol Benjamin. Ela indica uma ponte entre o período ditatorial e os anos de democracia, até os dias atuais.
Seja este ou outros documentários, é preciso assistir não como um material que mudará a história da nação, ou como uma verdade absoluta, mas sim no intuito de despertar sentimentos, quaisquer que sejam. É assim que um país mantém vivo seu processo histórico e sua liberdade: olhando e tentando, sempre, olhar os dois lados da moeda.
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