Passaporte europeu passa a ser documento de desejo para quem pensa em se aposentar
O objeto dá possibilidade para esta parcela da população morar em países diferentes

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O passaporte europeu passou a ser objeto de desejo para as pessoas que já planejam entrar com o pedido da aposentadoria. Como o passaporte garante a dupla cidadania, o titular passa a ser considerado cidadão de outro país, podendo viver no local como habitante.
Neste ano, o passaporte italiano foi eleito o terceiro mais poderoso do mundo. O documento permitiu a entrada de aposentados em 188 países sem a necessidade de visto. "Na Lei do Orçamento de 2019, que começou a valer em 2020, o governo italiano propôs uma taxação diferenciada aos estrangeiros que decidem se mudar para lá - somente 7% sobre as rendas incluindo a aposentadoria", explica Patrícia Mora, proprietária do Ser Italiano, empresa que oferece serviços relacionados ao processi de reconhecimento da Cidania Italiana.
"Estima-se que 15% da população brasileira tenha direito à cidadania italiana, ou seja, cerca de 30 milhões de pessoas", garante ela.
Para morar na Itália depois da aposentadoria é preciso ter, no mínimo, 20 anos de contribuição ao Governo Italiano, ser residente do país e ter mais de 66 anos e 7 meses de idade. Há também a possibilidade de transferir o benefício brasileiro para a Itália. O processo é feito por meio de transferência bancária.