PEC paralela da Previdência pode ficar para 2020
Parlamentares de diferentes correntes políticas consideram aprovação "improvável"

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A PEC Paralela pode não ter uma tramitação tão rápida quanto era esperado pelos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e também o relator da reforma no Senado, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).
Em reunião realizada na última semana, Alcolumbre e Maia se comprometeram a priorizar a matéria para ter o texto votado nas duas casas até dezembro, mas parlamentares de diferentes correntes políticas consideram improvável a referida hipótese. A PEC é vista como solução de pontos polêmicos que não tiveram consenso para entrar no texto da reforma da Previdência.
Na Câmara, a tramitação é um pouco mais longa. O texto passaria por uma comissão especial, além da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e por dois turnos de votação no plenário.
A presidente da CCJ no Senado, Simone Tebet (MDB-MS) afirmou que caso seja vontade dos parlamentares, será necessário realizar um calendário enxuto para a PEC Paralela. O líder do PSL no Senado, Major Olímpio, é outro a acreditar ser difícil um desfecho para a proposta ainda neste ano. Ele diz acreditar que os deputados não desejarão assumir um eventual atrito político nas próprias bases eleitorais, às vésperas das eleições municipais.