Pedidos de seguro-desemprego aumentam 35%, aponta estudo
Número é referente à primeira quinzena de junho

Foto: Agência Brasil
De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia nesta quinta-feira (25), os pedidos de seguro-desemprego de trabalhadores com carteira assinada subiram 35% na primeira quinzena de junho em relação ao mesmo período do ano passado. O levantamento considera os atendimentos presenciais, nas unidades do Sistema Nacional de Emprego (Sine) e das Superintendências Regionais do Trabalho; e os requerimentos virtuais.
O levantamento aponta que na primeira metade do mês, 351.315 benefícios de seguro-desemprego foram requeridos, contra 260.228 pedidos registrados no mesmo período do ano passado. No total, 71,4% dos benefícios foram pedidos pela internet no mês passado, contra apenas 0,7% no mesmo período de 2019.
Mesmo com a alta em junho, os pedidos de seguro-desemprego cresceram em ritmo menor no acumulado do ano, tendo somado 3.648.762 de 2 janeiro a 15 de junho de 2020. O total representa aumento de 14,2% em relação ao acumulado no mesmo período do ano passado, 3.194.122.
No acumulado do ano, 52,2% dos requerimentos de seguro-desemprego (1.903.921) foram pedidos pela internet, pelo portal gov.br e pelo aplicativo da carteira de trabalho digital; 47,8% dos benefícios (1.744.841) foram pedidos presencialmente. Em 2019, 98,5% dos requerimentos (3.147.751) tinham sido pedidos nos postos do Sine e nas superintendências regionais e apenas 1,5% (46.371) tinha sido solicitado pela internet.
De acordo com o Ministério da Economia, mesmo que os requerimentos possam ser feitos de forma 100% digital e sem espera para a concessão do benefício, os dados indicam que muitos trabalhadores continuam aguardando a reabertura dos postos do Sine, administrados pelos estados e pelos municípios, para darem entrada nos pedidos.