Pesquisa afirma que pessoas com sangue tipo A podem ser mais vulneráveis ao coronavírus

Especialistas destacam, contudo, que mais estudos são necessários

[Pesquisa afirma que pessoas com sangue tipo A podem ser mais vulneráveis ao coronavírus]

FOTO: Reprodução / Getty Images / BBC News Brasil

Estudo preliminar realizado na China aponta que pessoas com sangue tipo A podem ser mais vulneráveis a serem infectadas com coronavírus em comparação com outros tipos sanguíneos.

Pesquisadores do Hospital Zhongnan da Universidade de Wuhan examinaram padrões de grupos sanguíneos de 2.173 pessoas que foram diagnosticadas com Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus.

A pesquisa, realizada a partir de estatísticas de admissões de pacientes com a doença, foi publicada na plataforma científica MedRxiv, e ainda não foi revisada.

Especialistas destacam, contudo, que mais estudos aprofundados são necessários e que essas constatações preliminares não invalidam a necessidade de se tomarem medidas para frear o contágio do vírus, que já infectou mais de 200 mil pessoas em todo o mundo e deixou cerca de 9 mil mortos até agora.

Os pesquisadores chineses descobriram que pacientes com sangue tipo A tinham uma taxa "significativamente maior" de infecção e pareciam desenvolver sintomas mais graves do vírus.

De todos os tipos sanguíneos, o tipo O parecia ter o menor risco de infecção. Segundo o estudo, 85 dos 206 pacientes que morreram de covid-19 em Wuhan, epicentro do surto, tinham sangue tipo A, uma taxa 63% superior aos do tipo O.

O mesmo padrão foi encontrado em diferentes grupos etários e de gênero. O estudo sugeriu que a maior suscetibilidade das pessoas com sangue tipo A poderia estar ligada à presença de anticorpos naturais no sangue, porém, mais estudos são necessários para comprovar essa associação.

A pesquisa levou em conta estatísticas demográficas para chegar a tais conclusões, como o porcentual de pessoas de diferentes tipos sanguíneos em Wuhan.

Cientistas e autoridades médicas de todo o mundo estão correndo para tentar entender o novo coronavírus com mais profundidade e desenvolver uma vacina.
 


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