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Pesquisa aponta que mulheres tiveram aumento salarial maior que homens nos últimos dois anos

Entretanto, embora o salário tenha aumentado, renda ainda é inferior a obtida pelos homens

Por Da Redação
Às

Pesquisa aponta que mulheres tiveram aumento salarial maior que homens nos últimos dois anos

Foto: Reprodução/Fundo Monetário Internacional

As mulheres ainda possuem renda inferior aos homens, mas registraram aumentos maiores que o sexo oposto. É o que aponta o levantamento da Vagas.com, empresa de soluções tecnológicas de recrutamento e seleção. De acordo com a pesquisa, as mulheres tiveram uma alta média de 18% na remuneração de 2019 a abril 2021, representando o dobro do resultado conquistado pelos homens, que foi de 8,64%. O salário médio das mulheres, de 1998 a 2018, saltou de R$ 3.232 para R$ 3.814, enquanto o do público masculino passou de R$ 4.070 para R$ 4.422. 

O estudo mostra que, apesar de a diferença ter diminuído de 21% para 14%, elas ainda têm ganhos inferiores a eles. “Notamos um avanço nos salários das mulheres, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido para que essa distância diminua mais ainda. É uma conquista, mas temos de continuar lutando por mais equidade salarial”, diz Renan Batistela, especialista em Diversidade & Inclusão na Vagas.com.

Ainda segundo o estudo, um dos motivos para esse incremento de renda das mulheres é que elas passaram a ter uma maior representatividade frente ao público masculino no nível de escolaridade. Em todos os níveis, elas já são maioria, mas em alguns casos, a diferença salarial aumentou ainda mais em relação aos homens. Na pós-graduação, as mulheres passaram de 57% para 63%, e no ensino superior, de 56% para 59%.

Até o ensino profissionalizante, que até pouco tempo atrás era um ambiente predominantemente masculino, agora é dominado pelas mulheres: elas saltaram de 46% para 54%. “As mulheres estão buscando cada vez mais espaço em todos os setores. Não há mais a figura do homem dominando essa ou aquela profissão. Hoje o mercado está mais maduro e lidando com as questões de gênero com muito mais respeito e profissionalismo”, diz Renan.

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