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Pesquisa brasileira com polvos mostra que estágios de sono são semelhantes aos de humanos

Cientistas apontam que animais podem sonhar ou experimentar algo parecido

Por Da Redação
Ás

Pesquisa brasileira com polvos mostra que estágios de sono são semelhantes aos de humanos

Foto: Reprodução/ Freepik

Um estudo conduzido por um grupo de pesquisadores do Brasil, publicado nessa quinta-feira (25), mostra que o polvo, o animal considerado como o mais inteligente dos invertebrados, passa por dois estados de sono diferentes, e estranhamente semelhantes aos dos humanos. 

As descobertas envolvem novas evidências de que os polvos têm uma neurobiologia complexa que fundamenta um repertório comportamental semelhante ao do homem.

Pesquisas anteriores mostraram que o polvos experimentavam o sono e trocavam de cor enquanto adormeciam. No novo estudo, os pesquisadores observaram espécies chamadas de Octopus insularis em laboratório e descobriram que as mudanças de cor estão associadas a dois estágios do sono: "o sono quieto" e o "sono ativo".

Durante o "sono quieto", o polvo se mantém estático, com a pele pálida e as pupilas contraídas em frestas. Já no "sono ativo", o animal muda sua cor de pele e textura, além de mover os dois olhos enquanto contrai os membros do seu corpo. Na respectiva ordem, o primeiro tipo de sono dura sete minutos, enquanto o outro, menos de um minuto.

De acordo com a principal autora, Sylvia Medeiros, os polvos podem estar sonhando, ou experimentando algo semelhante. 

"Se os polvos sonham de fato, é improvável que eles experimentem enredos simbólicos complexos como nós fazemos", disse Sylvia, do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 

"O "sono ativo" do polvo tem duração muito curta, tipicamente de alguns segundos a um minuto. Se durante esse estágio há sonhos acontecendo, eles devem ser como pequenos videoclipes, ou até mesmo GIFs", acrescentou a pesquisadora. 

Os cientistas buscam o melhor entendimento sobre as origens da evolução do sono. 

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