Pesquisadores brasileiros se mobilizam para enviar pele de tilápia ao Líbano
Os estudos mostram a eficácia do uso da pele em queimaduras de 2º e 3º graus e lesões na pele

Foto: Reprodução/ TV Globo
Pesquisadores do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos (NPDM) que moram no Ceará se mobilizam para enviar pele de tilápia ao Líbano para tratar queimaduras de vítimas de explosão do Líbano.
A campanha ajuda a sensibilizar as autoridades brasileiras a facilitar o envio de todo o estoque de 40 mil cm² do material, para ajudar as vítimas da explosão em Beirute, capital do Líbano, que deixou 4 mil feridos e mais de 100 mortos.
Os estudos mostram a eficácia do uso da pele em queimaduras de 2º e 3º graus e lesões na pele, agindo como um "curativo biológico" no processo de cicatrização.
Existem outros tipos de tratamentos de queimados, como o da pele humana, porém não é de fácil acesso. "Para se ter uma ideia, no Brasil só existem dois bancos de pele humana, em São Paulo e no Rio Grande do Sul", afirma o pesquisador Carlos Roberto Paier.