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Petrobras votará aumento de 44% para diretores

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Petrobras votará aumento de 44% para diretores

A decisão está nas mãos da Assembleia Geral Ordinária (AGO) de acionistas

Por Da Redação
Petrobras votará aumento de 44% para diretores
Foto: Agência Brasil

A assembleia de acionistas da Petrobras, marcada para quinta-feira (27), avalia aumento de 43,9% para diretores. O salário do presidente da empresa, Jean Paul Prates, passaria de R$ 116 mil para R$ 167 mil por mês.

A proposta é aumentar a remuneração fixa dos administradores da companhia pelo INPC acumulado de 2013 a 2022 (43,9%). A alta foi aprovada em março pelo Conselho de Administração e sete conselheiros votaram a favor da medida, contra quatro abstenções sendo eles: Rosângela Buzanelli, Marcelo Gasparino e Francisco Petros e o próprio Jean Paul Prates

A decisão está na mão da Assembleia Geral Ordinária (AGO) de acionistas. Se a proposta for aprovada, o presidente da Petrobras ganhará salário de R$ 167 mil (o que equivale a 128 salários mínimos de R$ 1.302) Atualmente, o honorário mensal de Prates é de R$ 116 mil. Já os diretores passariam a receber R$ 159 mil (hoje são R$ 111 mil).

Executivos do alto escalão também ganham bônus no Natal, de férias, auxílio-moradia, plano de saúde, entre outros benefícios. A diretoria executiva é composta por nove pessoas, no total, sendo o presidente e mais oito diretores.

Já os petroleiros criticam o aumento para os diretores e reclamam de falta de reajuste da categoria. De acordo com a Federação Única dos Petroleiros (FUP), os trabalhadores estão sem ganho real, ou seja, acima da inflação desde 2016. Nas contas da entidade, a correção monetária dos salários da classe foi de 74,8% de 2013 a 2022, enquanto diretores da empresa receberam 182,2% de reajuste. O INPC acumulado no período foi de 80,5%

O coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar disse “É inadmissível que seja votada uma proposta como essa, em um momento em que há pessoas passando fome no Brasil, com taxa de desemprego alta e petroleiros sem ganho real desde 2016” mas a Petrobrás ainda não se manifestou sobre este assunto. Em março, a empresa informou em nota que "a proposta não tem efeito imediato e sua eventual aprovação, caso acolhida pelos acionistas, impactará a remuneração dos administradores somente após a data de realização da AGO de 2023."

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