PGR arquiva apuração preliminar sobre a família Bolsonaro
Procuradoria argumentou que falta indícios para investigação formal

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) arquivou a apuração preliminar que investigaria o presidente Jair Bolsonaro e seus dois filhos, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
O caso envolve as investigações do Facebook que tiveram como resultado a remoção de contas ligadas ao PSL e gabinetes da família Bolsonaro nas redes sociais da empresa.
A representação contra a família do presidente foi feita ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC). Ao acionar o STF, o ministro Alexandre de Moraes pediu que a PGR se manifestasse sobre a notícia-crime.
Ao encaminhar o parecer ao Supremo, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, afirmou que não havia indícios de elementos para formalização de uma investigação contra o presidente e seus filhos.
“A ausência de fatos concretos que possam ser efetivamente atribuídos aos noticiados [Bolsonaro, Flávio e Eduardo] inviabiliza, portanto, a instauração de procedimento próprio. Destaque-se que nem mesmo o Facebook adotou qualquer medida em face deles, como seria o caso, por exemplo, da retirada das respectivas contas oficiais. E isso se deu, naturalmente, por inexistirem quaisquer elementos que vinculem-nos minimamente às acusações formalizadas por meio desta notícia-crime”, escreveu.