Pílula contra Covid-19: tratamento, não prevenção
Confira o nosso editorial desta quinta-feira (23)

Foto: Divulgação
Um grande avanço à saúde mundial e ao combate à Covid-19 nesta semana com a notícia de que a FDA (Food and Drug Administration) dos Estados Unidos, que equivale à Anvisa no Brasil, autorizou o uso emergencial do tratamento oral da Pfizer contra a doença do novo coronavírus.
A pílula, que recebeu o nome farmacêutico de Paxlovid, é indicada para pacientes maiores de 12 anos que tenham testado positivo para Covid-19 e apresentem alto risco de desenvolver quadros graves da doença.
Um passo, mas não o definitivo, já que o medicamento ainda precisa de aprovação da diretoria do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) do país norte-americano, que assim com o Brasil e diversas nações do mundo, encara o avanço de novos casos diários pela nova cepa, a Ômicron – a Pfizer garante que a pílula é eficaz contra a variante.
Os números apresentados pela Pfizer são, por certo, animadores: numa prévia, em 5 de novembro, a empresa disse que o remédio reduziu em 89% o risco de internação e morte em decorrência da doença.
De tudo isso, a expectativa é que o medicamento entre na guerra contra a Covid-19 como tratamento e não preventivo, algo que caminhará ao lado das vacinas para se evitar hospitalizações, mortes e casos graves.