Polícia arquiva inquérito em que Najila Trindade era investigada por difamação

Durante as investigações do suposto estupro envolvendo o jogador Neymar e Najila Trindade, na primeira entrevista sobre o caso, ao SBT, a modelo afirmou que “a polícia estava comprada”. Esta frase lhe gerou um processo por difamação. No entanto, nesta sexta-feira (28), a polícia arquivou o caso.  

De acordo com a delegada que investigava a ocorrência, Monique Lima, o caso foi arquivado por falta de interesse das partes afetadas com a acusação da modelo. Neste caso, se tratava dos peritos papiloscopistas que fizeram a perícia no apartamento em que a modelo morava após alegar que teve o tablet, onde estaria guardado o vídeo da agressão, foi furtado.

De acordo com o Uol, os peritos usaram as seguintes justificativas para não seguirem com a investigação:

1. Os peritos entendem que o boletim de ocorrência registrado pelo delegado José Fernando Machado Bessa Júnior resultou em manifestações de apoio. O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo e a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo divulgaram uma nota defendendo os profissionais do Instituto de Identificação e refutando a alegação de Najila.

2. Os peritos trabalham como órgão auxiliar da Polícia Civil e uma representar contra a modelo não faz parte do perfil da instituição de ajudar a solucionar crimes.

3. Eles também entendem que não é adequado adotar uma postura combativa contra pessoas que se declaram vítimas de crimes, na situação específica um suposto estupro cometido por Neymar.

No início deste mês, Najila Trindade acusou Neymar por estupro e agressão. Segundo ela, os dois mantiveram relações sexuais em um hotel, em Paris, em maio deste ano. Porém, em determinado momento o jogador, que supostamente estava alcoolizado, teria agredido a mulher.

Najila e Neymar já prestaram depoimento na 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, em São Paulo. As investigações seguem ouvindo as demais partes envolvidas no caso.