População baiana tem segunda menor taxa de crescimento do país

Estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 14,87 milhões de pessoas no ano de 2019, a população da Bahia teve a segunda menor taxa de crescimento do país (0,41%). 

Comparada ao ano de 2018, a população do estado só cresceu mais que o Piauí (0,27%), mas se manteve como o quarto mais populoso do país, abaixo de São Paulo (45,9 milhões de pessoas), Minas Gerais (21,2 milhões) e Rio de Janeiro (17,3 milhões), e o maior do Nordeste. Roraima (605,8 mil pessoas), Amapá (845,7 mil) e Acre (881,9 mil) têm as menores populações do país.

Enquanto Piauí, Bahia e Rio Grande do Sul (0,42%) são os estados que menos crescem, Roraima (5,06%), Amapá (1,96%) e Amazonas (1,57%) são os que mais crescem em termos populacionais. O aumento na estimativa da população de Roraima tem influência da imigração, principalmente de venezuelanos, para o estado.

Salvador

Já a população estimada de Salvador chegou a 2,872 milhões de pessoas. A taxa de crescimento foi maior que a baiana (0,53%). A capital também se manteve como a quarta maior do Brasil, atrás de São Paulo (12,3 milhões de pessoas), Rio de Janeiro (6,7 milhões) e Brasília (3,0 milhões). As capitais menos populosas são Palmas/TO (299,1 mil pessoas), Vitória/ES (362,1 mil) e Boa Vista/RR (399,2 mil).

Municípios

Entre 2018 e 2019, não houve mudança no ranking dos dez maiores municípios baianos em termos de população, liderados por Salvador, Feira de Santana (614.872 pessoas) e Vitória da Conquista (341.597). No mesmo período, quatro dos dez municípios baianos que mais cresceram em termos de população estão na Região Metropolitana de Salvador, liderados por Camaçari (+1,84%).

Dois municípios baianos estão entre as dez cidades brasileiras com maiores estimativas de perda de população em 2019: Sátiro Dias (-12,07%) e Maetinga (-11,63%), que passou a ser o município do estado com menor número de habitantes

Metodologia

De acordo com o IBGE, as Estimativas da População, divulgadas anualmente pelo órgão, são resultantes de um cálculo demográfico, que consiste na distribuição das populações projetadas para os estados (a partir de indicadores de nascimentos, mortes e migração), segundo a tendência de crescimento demográfico de cada município, verificada nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e 2010). Também incorporam eventuais alterações de limites territoriais.