Prejuízo com chuvas na Bahia sobe para R$ 1,6 bi, diz CNM

Segundo a Sudec/BA, 715.634 pessoas foram afetadas, 30.915 mil pessoas desabrigadas, 62.731 desalojadas e 26 vítimas fatais

Por Da Redação
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Prejuízo com chuvas na Bahia sobe para R$ 1,6 bi, diz CNM

Foto: Reprodução / G1

Dados coletados pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) aponta que os desastres decorrentes de fortes chuvas no sul e sudeste da Bahia, desde dezembro passado, já causaram prejuízos de R$ 1.667.621.103,00. Os valores foram consultados no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID), onde os municípios cadastram informações.

A Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec/BA) atualizou dados da situação dos municípios atingidos, sendo: 715.634 pessoas afetadas, 30.915 mil pessoas desabrigadas, 62.731 desalojadas e 26 vítimas fatais. 

Desde o início das fortes chuvas nas regiões, em dezembro de 2021, 154 municípios decretaram situação de emergência e 127 cidades obtiveram reconhecimento federal. Atendendo ao pedido oficial da CNM, a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec/MDR), reconheceu em rito sumário a anormalidade em 97 municípios baianos afetados, por meio das Portarias 3.345/2021, 3.362/2021, 3.383/2021 e 3.416/2021, publicadas no Diário Oficial da União (DOU).

O reconhecimento em rito sumário (urgente e sem burocracia) dos decretos municipais de calamidade permite aos Municípios afetados o direito legal de solicitar recursos financeiros para ações de reabilitação e reconstrução das áreas atingidas. A entidade acompanha a situação decorrente do excesso de chuvas no estado baiano.

Prejuízos por setor da economia

Desde 2012, utilizando o S2ID por meio dos dados devidamente cadastrados pelos municípios, é possível quantificar os prejuízos pelas chuvas nos setores de agricultura, pecuária e indústria, de todo o país.

Segundo o órgão, do total de R$ 1,6 bilhão de prejuízos na Bahia, o setor agrícola sofreu mais de R$ 591,8 milhões em perdas, ocupando o primeiro lugar (35,4% do total). Em seguida vêm os prejuízos causados no setor de habitações que foram danificadas e ou destruídas pelas chuvas, com R$ 495,3 milhões, correspondendo a 29,7%. Em terceiro, ficaram as obras de infraestrutura como pontes, asfaltamento de estradas, ruas, avenidas, entre outros, com R$ 351,6 milhões, correspondendo a quase 21% do total.
 

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