Presidente da União Brasil afirma que legenda ainda não escolheu o lado no Congresso
Novo partido também ainda não definiu um pré-candidato para disputar a presidência em 2022

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O futuro presidente da nova legenda política, União Brasil, fruto da fusão entre o DEM e PSL, Luciano Bivar (PSL-PE), afirmou, ao jornal O Estado de S. Paulo, que é agora é preciso esperar as "nuvens da política" para definir seu lado no Congresso Nacional.
"A gente anteceder qualquer coisa agora é prematuro. Vamos caminhar e vamos sentir como as nuvens da política se movimentam", disse o parlamentar pernambucano ao completar: "Política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Você olha de novo e ela já mudou."
De acordo com Bivar, o partido terá candidato próprio na disputa presidencial em 2022 e busca uma terceira via para enfrentar o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula Silva (PT).
Ao ser questionado se o nome poderia ser o ex-juiz Sergio Moro, Bivar pontuou que ainda é preciso conversar com a cúpula da União. "O Sergio Moro é um quadro que qualquer partido gostaria de tê-lo, mas eu preciso conversar com toda a cúpula da União Brasil, que hoje representa os principais jogadores do DEM e do PSL", afirmou.
Até o momento, três nomes são cotados para a pré-candidatura: o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o apresentador José Luiz Datena (PSL-SP).
"Meu desejo é que todos fiquem no partido, mas isso é de cada um e cada um vai saber nessa trajetória política o que é melhor para ele. O meu desejo, como membro do partido União Brasil, é que todos permanecessem no partido", disse.