Prévia da inflação na RM Salvador em abril fica em 0,97%, aponta IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor 15 (IPCA-15), calculado e divulgado pela Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou em 0,97% na Região Metropolitana de Salvador no mês de abril. A prévia da inflação da RMS foi a única, entre as 11 áreas pesquisadas, que mostrou desaceleração, na comparação com o mês anterior. 

Ou seja, foi a única região a aumentar menos do que em março, quando ficou em 1,06%. No entanto, foi maior do que os registrados em abril de 2021 (0,58%) e 2020 (0,09%), mas ficou abaixo do índice de abril de 2019 (1,06%).

As regiões metropolitanas de Curitiba/PR (2,23%) e Rio de Janeiro/RJ (2,11%) e o município de Goiânia/GO (1,98%) registraram as maiores prévias de inflação em abril. No outro extremo, além da RM Salvador (0,97%), Brasília/DF (1,58%) e a RM São Paulo/SP (1,60%) tiveram os menores índices.

No acumulado nos 12 meses encerrados em abril, o IPCA-15 da RM Salvador acelerou e chegou a 12,26%. O resultado ainda continua acima do nacional, que é de 12,03%, e é o quarto mais elevado entre os locais pesquisados. Abaixo somente da RM Curitiba/PR (15,16%), de Goiânia (13,09%) e da RM Recife/PE (12,43%).

Alimentos, habitação e vestuário puxaram inflação

O resultado do IPCA-15 na RM Salvador foi puxada pelo aumento nos preços médicos de oito dos nove grupos de produtos e serviços do índice. O maior veio do vestuário (2,6%), puxado pelas roupas (2,37%), sobretudo as masculinas (2,90%).

No entanto, quem liderou as pressões inflacionárias na prévia foi alimentação e bebidas, com o segundo maior aumento (2,02%). De acordo com o IBGE, o aumento foi puxado pelos panificados (5,39%), tubérculos, raízes e legumes (7,28%) e pelos óleos e gorduras (11,49%). 

Os preços de habitação (1,70%) também exerceram uma pressão inflacionária importante na prévia de abril, na RM Salvador, com o terceiro maior aumento entre os grupos e a segunda principal contribuição de alta. O gás de botijão (5,91%) e a energia elétrica (1,85%) foram, respectivamente, os itens que individualmente mais puxaram o IPCA-15 de abril para cima, na RMS.

Nenhum grupo teve deflação e apenas educação mostrou estabilidade (0,00%).