Príncipe saudita Muhammad bin Salman é acusado pela morte de jornalista
Além disso, o relatório cita outras pessoas envolvidas no assassinato com o príncipe

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O príncipe saudita Muhammad bin Salman está sendo acusado pela morte de Jamal Khashoggi em 2018, assassinado dentro da embaixada da Arábia Saudita em Ancara, na Turquia. O jornalista entrou no local para buscar uma certidão para poder se casar com a noiva turca.
"Avaliamos que o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Muhammad bin Salman, aprovou uma operação em Istambul, na Turquia, para capturar ou matar o jornalista saudita Jamal Khashoggi", afirma o documento, de autoria do gabinete do diretor de Inteligência Nacional, dos Estados Unidos. Khashoggi foi correspondente do "Washington Post" e era um crítico ferrenho do governo saudita.
"Baseamos esta avaliação no controle do Príncipe Herdeiro da tomada de decisões no Reino, no envolvimento direto de um conselheiro-chave e membros da equipe de proteção de Muhammad bin Salman na operação e no apoio do Príncipe Herdeiro ao uso de medidas violentas para silenciar dissidentes no exterior, incluindo Khashoggi", continua o texto.
Além disso, o relatório cita outras pessoas envolvidas no assassinato com o príncipe, e destaca que sete dos membros da equipe de 15 homens acusados faziam parte de um grupo de elite encarregado da segurança privada de bin Salman, chamado de Força de Intervenção Rápida (RIF, na sigla em inglês).