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Produção florestal baiana cai pelo segundo ano consecutivo e atinge menor patamar desde 2008

Apesar disso, Estado é terceiro maior produtor nacional de carvão da silvicultura e segundo de lenha

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Produção florestal baiana cai pelo segundo ano consecutivo e atinge menor patamar desde 2008

Foto: Agência Brasil

A produção florestal baiana caiu pelo segundo ano seguido e atingiu o menor patamar desde 2008. É o que diz a pesquisa da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS) 2018 divulgada nesta quinta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O valor de produção foi de R$ 1,178 bilhão, 5,5% menor que o de 2017 com reduções tanto na extração vegetal (-0,1%) quanto na silvicultura (-6,2%). Apesar dessas perdas, a Bahia se manteve como o sétimo lugar em valor da produção florestal no Brasil, respondendo por 5,7% do total nacional. Minas Gerais é o líder, com R$ 4,7 bilhões (22,8% do total). Em seguida vêm Paraná (R$ 3,6 bilhões ou 17,6%) e São Paulo (R$ 1,529 bilhão ou 7,4%).

Carvão e lenha

O estado é terceiro maior produtor nacional de carvão da silvicultura, com 157.214 toneladas em 2018 com destaque para os municípios de Entre Rios, Esplanada e Mata de São João. Após dois anos em queda, a área destinada à silvicultura voltou a crescer no estado em 2018 (+1,9%), chegando a 593.404 hectares.

Os produtos madeireiros extraídos da natureza tiveram nova queda, mas o estado ainda é o segundo produtor de lenha (2,2 milhões de metros cúbicos, atrás apenas do Ceará que teve 2,9 milhões de m³ ) e o terceiro de carvão por extração (48.761 toneladas). Os municípios que mais extraíram lenha foram Jaborandi, Xique-Xique e Riacho de Santana.  Já com o carvão se destacam Baianópolis, São Desidério e Cristópolis.

Piaçava e umbu

A piaçava (com menos 1.048 toneladas, chegando a um volume de 6.854 toneladas extraídas) e o umbu (menos 56 toneladas, chegando a 5.752 toneladas) lideram as quedas entre os produtos extrativos não madeireiros. Com a piaçava, se destacam os municípios de Canavieiras, Nilo Peçanha e Ituberá. E com o umbu, lideram as cidades de Mirante, Manoel Vitorino e Brumado.

Mangaba e pequi

Já a extração de mangaba (com mais 36 toneladas,chegando a 243 toneladas extraídas) e pequi (mais 25 toneladas, chegando a 474 t em 2018) tiveram os maiores crescimentos. Nova Soure é o maior extrativista de mangaba do estado (100 t) e o quinto maior do país. Caetité tem a liderança na extração de pequi na Bahia (145 t) e é o 44º produtor nacional.

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