Produção industrial registra alta em oito estados durante o mês de outubro, diz IBGE
Bahia aparece entre estados com queda na produção, com -6,5%

Foto: Reprodução/IBGE
O setor industrial nacional apresentou alta em oito dos 15 estados analisados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM-Regional), entre os meses de setembro para outubro. O resultado, divulgado nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra ainda que a maior influência no resultado nacional em outubro foi o Paraná, que cresceu 3,4%. É a sexta taxa positiva consecutiva da indústria paranaense, com ganhos acumulados de 51,5% nesse período. Com um percentual de -6,5%, a Bahia aparece entre os estados que apresentaram taxas negativas, em comparação ao mesmo período do ano passado.
“Este mês, a maior influência na indústria paulista foi do setor de outros equipamentos de transporte, principalmente veículos ferroviários, com a produção de vagões”, analisa Almeida. Tradicional motor da indústria do estado, o setor de veículos também foi importante para a taxa positiva, lembra o especialista. O estado registrou a sexta taxa consecutiva, com acumulado de 47% no período, e está 5,3% acima do patamar pré-pandemia de fevereiro.
A maior influência no resultado nacional em outubro foi o Paraná, que cresceu 3,4%. É a sexta taxa positiva consecutiva da indústria paranaense, com ganhos acumulados de 51,5% nesse período. “Muito por conta do crescimento do setor de máquinas e equipamentos, bastante atuante na indústria do estado”, explica o analista da pesquisa, Bernardo Almeida. Pernambuco (2,9%) e Santa Catarina (2,8%) também tiveram crescimento acentuado.
Juntamente com a Bahia, o Rio de Janeiro (-3,9%) e Goiás (-3,2%) registraram os recuos mais elevados. É o segundo mês seguido de queda na produção em ambos os estados, acumulando, nesse período, perdas de 7,8% e 3,3%, respectivamente. A queda no setor de derivados do petróleo, área com muita influência na indústria fluminense, é uma das responsáveis pelo resultado do estado. Já a produção industrial goiana teve a perda mais intensa desde novembro de 2019 (-6,4%), puxada pela diminuição do índice no setor de alimentos.