Próximos lotes de IFA serão menores que capacidade produtiva da Fiocruz
Quantidade de IFA que deve chegar por mês não será suficiente para manter as linhas de produção em funcionamento ininterrupto

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O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) prevê receber nas próximas semanas quantidades menores da matéria-prima da vacina contra covid-19. Em uma reunião da Comissão de Enfrentamento à Covid-19 da Câmara dos Deputados realizada nesta quinta-feira (20), o vice-presidente de Produção e Inovação da fundação, Marco Krieger, avaliou que ação causará novas "pequenas interrupções" da produção como a ocorrida nesta semana.
Segundo Krieger, os atrasos na importação do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) da vacina Oxford/AstraZeneca no início do ano, fizeram com que as remessas chegassem em maior número entre março e abril, permitindo uma produção mais acelerada. Já segundo a Fiocruz, a Bio-Manguinhos chega a fabricar 1 milhão de doses por dia.
Mesmo com a normalização do cronograma de entregas no mês de maio e a previsão do desembarque de dois carregamentos em junho e dois em julho, a quantidade de IFA que deve chegar por mês não será suficiente para manter as linhas de produção em funcionamento ininterrupto.
Nesta quinta-feira (20), a Fiocruz interrompeu a produção de Bio-Manguinhos até a chegada e o descongelamento da próxima remessa de IFA, prevista para este sábado (22). A retomada da fabricação da vacina deve ocorrer somente na próxima terça-feira (25), o que vai impactar as entregas em duas semanas de junho.


