Quatro capitais apresentam elevadas concentrações do coronavírus em seus esgotos
Boletim da ANA reforça importância das medidas de prevenção

Foto: Reprodução/Imprensa do Cerrado
O coronavírus está presente em elevadas concentrações nos esgotos das cidades de Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF) e Curitiba (PR), segundo a Rede de Monitoramento COVID Esgotos, projeto coordenado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
O boletim com a afirmação e dados de até 13 de maio, ressalta a importância de medidas de prevenção para que a disseminação da doença diminua. No Rio, os resultados de cargas virais no esgoto ainda não estão disponíveis, portanto, o cálculo se dá com base nas concentrações por litro.
O estudo mostra que em todos os dez pontos de monitoramento da Região Metropolitana, há mais de 50 mil cópias do vírus por cada litro de esgoto. Na estação do Leblon, Zona Sul da cidade, a situação está mais alarmante, com concentração chegando a cerca de 200 mil cópias por litro.
Em Curitiba, foi registrado um aumento nas últimas quatro semanas. De acordo com o boletim, eram 12,6 trilhões de cópias do coronavírus, por dia, nas cinco estações de tratamento de esgoto. Já em Belo Horizonte e em Brasília, o Boletim identificou redução da carga viral na última medição, mas mesmo assim, esta segue num patamar elevado.
Na capital de Minas Gerais, foram 4,4 trilhões de cópias do coronavírus por dia. Enquanto que a capital federal apresentou uma carga de 7,7 trilhões de cópias por dia, nas oito estações de tratamento, que atendem a cerca de 80% da população do DF.
Criada com objetivo de ampliar informações para o enfrentamento da pandemia por meio da análise da Covid-19 nos esgotos, a Rede Monitoramento Covid analisa cinco capitais brasileiras (Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Recife e Rio de Janeiro) e o Distrito Federal para ajudar na tomada de decisões por parte das autoridades de saúde.


