"Que existe o risco de eu ser eliminado, isso existe", afirma Bolsonaro ao ser questionado sobre ameaças
Presidente não respondeu a pergunta por conta de segurança

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O presidente Jair Bolsonaro, ao ser questionado nesta quinta-feira (06), sobre a vigilância do serviço secreto brasileiro e se o gabinete institucional recebe informações sobre possíveis ataques contra ele, afirmou que prefere não responder por "questão de segurança", mas que existe o "risco de ser eliminado".
"Que existe o risco de eu ser eliminado, existe. Em 2018, nós começamos a crescer e chegou num ponto que o outro lado entendeu que tinha ganho as eleições, aí tentaram me matar", afirmou durante transmissão, citando o atentado sofrido durante um comício, que resultou em uma facada.
Além disso, o presidente citou o processo em andamento na Polícia Federal para averiguar se Adélio Bispo agiu sozinho. Outros dois processos concluídos apontam que não houve mandante no caso, mas o presidente não acredita na narrativa. O caso foi reaberto e será investigado pelo delegado Martin Bottaro Purper.
"Espero que esse processo agora com o novo delegado da PF (Polícia Federal) chegue ao final aqui em Brasília, apontando os responsáveis pela minha tentativa de homicídio, que eu sofri", concluiu.


