Recuo da dívida pública

Confira o editorial desta sexta-feira (28)

[Recuo da dívida pública]

FOTO: Marcello Casal Jr.

Uma ótima notícia de janeiro deste ano pouco repercutiu ontem no país, muito devido à aflição geral quanto ao desdobramento do caso confirmado do novo coronavírus no Brasil. 

Diz respeito à conjuntura do mercado internacional deste início de 2020, em que o Tesouro Nacional comemorou o leve recuo da dívida pública federal, de 0,45%, mesmo com o aumento global do sentimento de risco no mercado com o coronavírus, que impactou a percepção de risco de crédito dos países emergentes. 

Houve ainda mais resgates do que emissões, R$ 122,28 bilhões ante R$ 63,67 bilhões, respectivamente, mas o estoque pouco foi afetado – variação de apenas 0,63%, passando de R$ 4,08 trilhões em dezembro para R$ 4,05 trilhões em janeiro. Apropriação positiva de juros, no valor de R$ 29,75 bilhões, também impactou o bom resultado do primeiro mês de 2020. 

A estimativa é que mais resultados positivos sejam anunciados ao longo do ano, muito porque o governo Bolsonaro, vale ressaltar, neutralizou aquele que era o maior tomador de títulos federais – a Previdência. 

No entanto, um alerta é latente à economia nacional no âmbito da União: a valorização de 5,92% do dólar em relação ao real. É um indicativo externo que precisa ser minimalisticamente equacionado para evitar danos futuros, mesmo que o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Luis Felipe Vital, aponte que a valorização cambial não traz grande preocupação, pois a dívida externa representa apenas 4% do montante total da dívida pública federal.


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