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Reforço da Moderna pode aumentar anticorpos contra Ômicron em 83 vezes, revela estudo

Segundo a fabricante, ela continuará a desenvolver uma vacina específica para a variante Ômicron e espera avançar em testes clínicos no início de 2022

Por Da Redação
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Reforço da Moderna pode aumentar anticorpos contra Ômicron em 83 vezes, revela estudo

Foto: Reprodução/Agência Brasil

A empresa de biotecnologia Moderna, responsável por um dos imunizantes utilizadas nos Estados Unidos, divulgou nesta segunda-feira (20), dados preliminares sobre os efeitos de doses de reforço da vacina no combate à variante Ômicron.  

“O reforço atualmente autorizado de 50 µg de mRNA-1273 aumentou os níveis de anticorpos neutralizantes contra Ômicron em aproximadamente 37 vezes em comparação com os níveis de pré-reforço”, disse a empresa.

Caso a dose seja dobrada, os níveis de proteção podem apresentar elevação. “Uma dose de 100 µg de mRNA-1273 aumentou os níveis de anticorpos neutralizantes em aproximadamente 83 vezes em comparação com os níveis de pré-reforço”, afirmou a Moderna em comunicado.

No estudo, anticorpos neutralizantes contra Ômicron foram avaliados em um ensaio de título de neutralização de pseudovírus (ID50) (PsVNT) realizados em laboratórios estabelecidos pelo Centro de Pesquisa de Vacinas do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID) da Duke University Medical Center.

Em todos os grupos os níveis de anticorpos neutralizantes no ensaio Omicron PsVNT antes do reforço eram baixos. Segundo a Moderna, a empresa continuará a desenvolver uma vacina específica para a variante Ômicron e espera avançar em testes clínicos no início de 2022.

“Para responder a esta variante altamente transmissível, a Moderna continuará a avançar rapidamente um candidato a reforço específico do Ômicron para testes clínicos, caso seja necessário no futuro”, disse Stéphane Bancel, CEO da Moderna.

“Também continuaremos a gerar e compartilhar dados em nossas estratégias de reforço com autoridades de saúde pública para ajudá-los a tomar decisões baseadas em evidências sobre as melhores estratégias de vacinação contra SARS-CoV-2”, completa.

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