Reforma da Previdência deve ser votada esta semana em Comissão da Câmara
Joice Hasselmann (PSL) que não quis cravar números, mas garantiu que as articulações em busca dos votos favoráveis não param

Foto: Agência Brasil
A reforma da Previdência (PEC 6/2019) deve ser votada nesta semana na Comissão Especial e na próxima no Plenário da Câmara dos Deputados. Pelo menos, esta é a previsão feita na segunda (24) pela líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL) que não quis cravar números, mas garantiu que as articulações em busca dos votos favoráveis não param e que, para tanto, mudanças no texto serão apresentadas. Algumas delas, podem ser adiantadas pelo Palácio do Planalto em atendimento a demandas da categoria dos policiais.
"Para policiais federais e rodoviários federais, a pensão integral no caso de morte será integral, atendendo a pleitos dentro do que governo pode atender", explicou.
A líder disse que o texto será aperfeiçoado e tornado mais "musculoso", resultando em uma economia de cerca de R$ 1,1 trilhão em dez anos.
Sobre a reinclusão de Estados e municípios - que estão de fora do parecer de Samuel Moreira (PSDB) -, Hasselmann falou que o governo quer mais envolvimento dos governadores, que eles entreguem os votos das suas bancadas, para que depois os entes voltem a constar na reforma.
Câmara dos Deputados
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) falou na construção de um pacto. "Há governadores de partidos que votam contra e tem um encaminhamento a favor da reforma, que isso possa ficar explícito nas suas declarações e votos de seus deputados. Se a gente conseguisse organizar essa grande pactuação da federação com o Congresso seria um momento histórico", falou.
Rodrigo Maia espera votar a reforma antes do recesso parlamentar que começa dia 17 de julho, mas a líder disse que o governo pretende votar ainda na primeira semana de julho e deixar a segunda como uma espécie de "gordura para queimar" caso existam contratempos, como uma obstrução mais longa que o normal.
Tanto Joice quanto Maia falaram que a regulamentação sobre a posse e o porte de armas de fogo devem ficar a cargo de Projeto de Lei e que apenas partes do Decreto do presidente Jair Bolsonaro devem ser aprovadas na Câmara.


