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Reguladora dos EUA atesta eficácia de vacina da Johnson & Johnson contra a Covid-19

País deve aprovar imunizante ainda nesta semana

Por Da Redação
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Reguladora dos EUA atesta eficácia de vacina da Johnson & Johnson contra a Covid-19

Foto: Dado Ruvic / REUTERS

De acordo com um relatório divulgado pela Food And Drug Administration (FDA), reguladora sanitária dos Estados Unidos, nesta quarta-feira (24), a vacina da Johnson & Johnson contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, é segura e eficaz. De acordo com a agência americana, nos testes clínicos a eficácia da vacina contra casos graves da doenças foi de 85,9% nos Estados Unidos, 81,7% na África do Sul e 87,6% no Brasil. Sete mortes pela doença foram registradas entre voluntários do grupo placebo, e nenhuma entre os que receberam a vacina. 

O relatório aponta ainda uma eficácia geral de 72% nos Estados Unidos e 64% nos voluntários da África do Sul, 7% a mais do que o cálculo divulgado pela farmacêutica em janeiro. Nos estudos globais da farmacêutica, que envolveram 44 mil voluntários em diversos países, incluindo o Brasil, a taxa foi de 66%.

Ainda segundo a análise da reguladora, o imunizante pode reduzir a disseminação do coronavírus 14 dias após a imunização. A avaliação da agência abre caminho para a aprovação da aplicação do imunizante no país. Na próxima sexta-feira (26), um painel independente da FDA se reunirá para deliberar sobre o pedido de uso emergencial. A dependência de apenas uma dose torna o imunizante da J&J, desenvolvido em parceria com a subsidiária belga Janssen, um ativo estratégico para diversos países no momento em que estoques ainda representam um desafio, mesmo para nações mais ricas. 

Nos EUA, a fórmula é vista como uma saída para acelerar a imunização da população e, consequentemente, a superação da epidemia que já matou meio milhão de americanos. Caso o painel de especialistas independente vote a favor da liberação da vacina, a FDA pode autorizar seu uso já no sábado.

A Johnson & Johnson pretende entregar 20 milhões de doses encomendadas pelos EUA até o fim de março. A previsão é que, ao todo, 100 milhões de unidades cheguem ao país até o fim de junho. Em todo o mundo, a companhia americana almeja fornecer um bilhão de doses. A farmacêutica americana solicitou, na semana passada, sua inclusão na lista de uso emergencial da Organização Mundial da Saúde (OMS). 
 

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