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Relatora da ONU é punida pelos Estados Unidos após denunciar genocídio em Gaza e criticar empresas norte-americanas de serem favorecidas por conflitos

Marco Rubio, secretário de Estado norte-americano, acusa Francesca Albanese de realizar "atividades tendenciosas e maliciosas"

Por Da Redação
Ás

Relatora da ONU é punida pelos Estados Unidos após denunciar genocídio em Gaza e criticar empresas norte-americanas de serem favorecidas por conflitos

Foto: Reprodução/X

A relatora especial da Organização das Nações Unidas (ONU), Francesca Albanesa, afirmou na terça-feira (15), que as sanções impostas a ela pelos Estados Unidos (EUA) são uma "violação" à sua imunidade diplomática, medida que protege funcionários da ONU de retaliações por declarações ou ações feitas no exercício das próprias funções.

Albanese faz referência a punição aplicada a ela pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, que a acusa de realizar "atividades tendenciosas e maliciosas", após a relatora denunciar publicamente empresas norte-americanas de utilizar os "genocídios" cometidos por Israel para adquirir benefícios econômicos.

Durante evento em Bogotá, capital da Colômbia, onde participa da Conferência Ministerial de Emergência sobre a Palestina, a relatora ainda citou que a sanção aplicada contra ela pelos EUA trata-se de uma violação clara da Convenção das Nações Unidas sobre Privilégios e Imunidades, que defendem funcionários da ONU.

A ONU solicitou, no início do mês de julho, que os EUA "revoguem rapidamente" as sanções lançadas contra Francesca Albanesa, após a relatora ter feito críticas às ações de Israel na Faixa de Faza e a postura e declarações do presidente dos EUA, Donald Trump.

Embora tenha sido nomeada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, Albanese atua de forma independente e suas declarações não representam oficialmente a organização. A relatora afirma que a resposta dos EUA é "um recado para qualquer um que se atreva a defender o direito internacional, os direitos humanos, a justiça e a liberdade".

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