Relatório das Forças Armadas sugere melhorias no processo eleitoral
Ministério da Defesa enviou nesta quarta (9) o documento de fiscalização feito pelos técnicos militares

Foto: Agência Brasil
O Ministério da Defesa enviou nesta quarta-feira (9) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o relatório de fiscalização feito pelos técnicos militares sobre o processo eleitoral deste ano. No documento, é apontado que “não é possível afirmar que a urna está isenta de um código malicioso que possa alterar o funcionamento”.
“Foi observado que a ocorrência de acesso à rede, durante a compilação do código-fonte e consequente geração dos programas (códigos binários), pode configurar relevante risco à segurança do processo”, diz um trecho.
O principal argumento da Defesa no relatório, é que algumas mudanças no processo eletrônico de votação poderiam ser implantadas para melhorar as eleições. O Tribunal de Contas da União (TCU), com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Organização dos Estados Americanos (OEA), fizeram seus relatórios afirmando que não há irregularidades no pleito.
A análise foi feita a pedido do presidente Jair Bolsonaro, que solicitou às Forças Armadas acompanhar todo o processo eleitoral. Ao final do primeiro turno, Alexandre de Moraes pediu que o documento fosse apresentado ao término do pleito.
Confira o documento na íntegra: