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Rui Costa afirma ter contratado empresa de maconha por não ser fluente em inglês

Declaração teria sido dada em depoimento ao STJ sobre sobre desvio de R$ 48 milhões dos respiradores fantasmas da Hempcare

Por Da Redação
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Rui Costa afirma ter contratado empresa de maconha por não ser fluente em inglês

Foto: Paula Fróes/GOVBA

Investigado por suposto envolvimento no desvio de R$ 48 milhões dos respiradores fantasmas da Hempcare durante a pandemia de Covid-19, o governador da Bahia Rui Costa (PT) disse ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) que a falta de fluência em inglês teria sido a razão por ele ter contratado a empresa.

De acordo com informações da Veja, que teve acesso ao depoimento de Rui ao STJ, o governador explicou que assinou o contrato sem dominar o inglês e não desconfiou do nome da empresa, Hempcare, especialista em medicamentos à base de maconha. No inglês, hemp quer dizer maconha e care, cuidado.

"Confesso que não [desconfiei] e lá tinha representantes de produtos farmacêuticos. Estava essa denominação da empresa e não me chamou a atenção, no momento, pelo nome, até porque eu não tenho pleno domínio da língua inglesa. Portanto, eu não domino”, justificou Rui Costa à delegada Luciana Caires.

Segundo a Veja, a delegada também questionou sobre o pagamento antecipado de R$ 48 milhões feito pelo Consórcio Nordeste, durante a presidência de Rui. O governador disse que não sabia desta transação. “Não. Tô tendo conhecimento disso agora”, afirmou.

Insatisfeita com a resposta, a delegada Luciana teria insistido e sinalizado que o então secretário da Casa Civil, Bruno Dauster, alvo da Operação da Polícia Federal, afirmara que Rui Costa acompanhava essas questões de perto. “Nesse episódio, não. De pagamento ser feito antes de eu assinar o contrato? Em hipótese nenhuma”, afirmou.

O governador também negou que tivesse uma relação próxima com Cleber Isaac, outro alvo da operação da Polícia Federal, intermediário da fraude da compra dos respiradores entre o governo da Bahia e a Hempcare. “Nenhuma relação, nem familiar, nem pessoal, nem profissional. Eu conheço ele como conheço milhares de outras pessoas”.

Na sequência, a delegada teria perguntado se os dois não estariam juntos no gabinete do governador caso ela analisasse os sinais de celulares. “Este ano não. A última vez que ele teve, não lembro se no meu gabinete ou em Ondina, foi para me entregar um currículo, dizendo que estava querendo entrar no mercado de trabalho”, disse.

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