R$ 300 mil em espécie são apreendidos em operação contra estelionato e lavagem de dinheiro na Bahia, Paraná e São Paulo
Mandados judiciais da Operação Golpe da Sorte foram cumpridos na quarta-feira (12)
Foto: Divulgação/Ascom-PCBA
Cerca de 15 mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Bahia, Paraná e São Paulo, na quarta-feira (12), e R$ 74,75 milhões bloqueados, em decorrência da Operação Golpe da Sorte que investiga um grupo criminoso envolvido em estelionato e lavagem de dinheiro interestadual.
A Polícia Civil (PC) da Bahia prestou apoio operacional à Polícia Civil de São Paulo no cumprimentos dos mandados e bloqueios judiciais relacionados a um esquema de lavagem de dinheiro e estelionato. Os mandados e busca e apreensão foram cumpridos em Salvador, na Bahia; em Londrina, no Paraná; e nas cidades paulistas de São José dos Campos, Rio Claro, Nova Odessa e Atibaia.
Durante o cumprimento dos mandados, as corporações apreenderam R$ 300 mil em espécie, 30 mil dólares, 25 mil euros, além de 20 celulares, quatro computadores, um veículo, um tablet, HDs, pendrives e documentos diversos. Também foram bloqueadas 23 contas bancárias vinculadas aos investigados, com valor individual de R$ 3,25 milhões, totalizando R$ 74,75 milhões em bloqueios judiciais.
As investigações foram iniciadas a partir da denúncia de que uma idosa teria sido vítima do golpe do bilhete premiado, que revelou o esquema criminoso interestadual. Segundo as apurações, o grupo criminoso simulava prêmios milionários para induzir as vítimas a realizar depósitos de valores altos em contas de terceiros.
A Polícia Civil identificou um fluxo financeiro que indicou uma rede estruturada de lavagem de dinheiro, com movimentações em casas de câmbio, operações fracionadas e conversão em criptoativos.
Além das corporações da Bahia e São Paulo, também integram a ação Policiais Civis do Paraná, Goiás e Santa Catarina. Segundo a PC de São Paulo, durante o cumprimentos dos mandados, também foram realizadas prisões em flagrante na cidade de Rio Claro, em São Paulo, onde investigadas foram encontradas utilizando documentos ideologicamente falsos.
A Corporação não divulgou demais detalhes sobre essas prisões.
