Saiba como funciona o Pix, novo sistema de pagamentos do Banco Central

Cadastro e inicio das operações começam em novembro

Por Da Redação
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Saiba como funciona o Pix, novo sistema de pagamentos do Banco Central

Foto: Divulgação/Banco Central

O PIX é o sistema brasileiro de pagamentos instantâneos que deve substituir o TED e o DOC. A novidade teve regulamento aprovado pelo Banco Central na última quarta-feira (12) e vai começar a funcionar em 16 de novembro. Em testes desde o começo do ano, a plataforma se difere dos pagamentos bancários tradicionais, entre outros motivos, por liquidar transações na hora e ficar no ar 24 horas por dia, sete dias por semana. 

Além de bancos, será possível fazer um PIX também por meio de aplicativos de pagamentos que hoje dependem exclusivamente da rede bancária para operar. Assim como os ocorre com as transferências atuais. O sistema de pagamentos começa a funcionar de forma restrita em 3 de novembro e será liberado para todos no dia 16 de novembro. Mas já será possível se cadastrar no sistema a partir do dia 5 de outubro.

Os dois lados da transação podem ser tanto pessoas físicas, pessoas jurídicas (incluindo entes governamentais) ou uma combinação entre elas. Na prática, a novidade promete ser um TED disponível a qualquer hora do dia, em uma quantidade maior de serviços, e com valor que cai na hora na conta do recebedor.

Como funciona

De acordo com o Banco Central, não será preciso instalar nenhum aplicativo adicional para utilizar o PIX. O sistema será integrado aos serviços já oferecidos por bancos, fintechs e estabelecimentos comerciais. Dessa maneira, o PIX chega como mais uma opção de transferência ao lado do TED e do DOC na hora de efetuar uma transferência pelo caixa eletrônico ou via Internet banking.

No entanto, ao contrário do TED e DOC, não será preciso informar número de conta e agência para iniciar uma transferência. No PIX, essas informações são substituídas pelo que o Banco Central chama de Chave PIX. A chave pode ser um CPF, CNPJ, número de telefone celular ou endereço de e-mail. Com essas informações, o usuário poderá ter também seu próprio QR Code e receber dinheiro via PIX por meio de pagamentos por aproximação.

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