Salvador é a segunda capital do Nordeste com maior receita e despesas totais

Em primeiro lugar, aparece Fortaleza (CE) com R$ 8,47 bilhões

Por Da Redação
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Salvador é a segunda capital do Nordeste com maior receita e despesas totais

Foto: Agência Brasil

Salvador é segunda capital do Nordeste no ranking de receitas e despesas totais, segundo o anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, iniciativa da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). A capital baiana tem a receita de R$ 7,67 bilhões e R$ 7,31 bilhões em despesas totais. 

Em primeiro lugar, aparece Fortaleza (CE) com R$ 8,47 bilhões, e também nas despesas, com R$ 8,66 bilhões, o município gastou mais do que recolheu em 2021.

Em seguida no ranking das maiores receitas do Nordeste estão Recife (PE), com R$ 5,76 bilhões; São Luís (MA), com R$ 3,64 bilhões; Teresina (PI), com R$ 3,33 bilhões; Maceió (AL), com R$ 2,75 bilhões; Natal (RN), com R$ 2,74 bilhões; João Pessoa (PB), com R$ 2,62 bilhões; e Aracaju (SE), com R$ 2,06 bilhões. Completa o ranking o município baiano de Camaçari (BA), com R$ 1,54 bilhão em receita total em 2021.

Entre as dez maiores despesas totais da região Nordeste as capitais Salvador (BA), com R$ 7,31 bilhões; Recife (PE), com R$ 5,46 bilhões; Teresina (PI), com R$ 3,26 bilhões; São Luís (MA), com R$ 3,15 bilhões; Natal (RN), com R$ 2,83 bilhões; Maceió (AL), com R$ 2,55 bilhões; João Pessoa (PB), com R$ 2,55 bilhões; e Aracaju (SE), com R$ 1,96 bilhão. Na décima posição também aparece o município de Camaçari (BA), com despesa total de R$ 1,54 bilhão em 2021.


Nacional
Ainda de acordo com o anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, em 2021, a receita total dos municípios aumentou 6,1%, totalizando R$ 856,20 bilhões. Em 2020, mesmo com a pandemia da Covid-19, as receitas municipais já haviam registrado um aumento de 6%, puxado pelos auxílios financeiros concedidos pela União para o combate à covid-19.

Segundo a economista e editora do anuário, Tânia Villela, o bom resultado das receitas totais em 2021 está associado à evolução de 4,6% do PIB e ao desempenho das receitas correntes, que cresceram 7,2%, alcançando a soma de R$ 828,73 bilhões.

Enquanto a receita total subiu 6,1%, o aumento das despesas foi bem inferior, de 1,3%, em valores corrigidos pelo IPCA, somando R$ 787,12 bilhões. Esse resultado foi fortemente influenciado pela contração de 1,7% nos gastos com pessoal, acontecimento inédito desde 2002. A redução de R$ 6,27 bilhões puxou os desembolsos dos municípios com os servidores para o patamar de R$ 367,05 bilhões.

“Essa retração ocorreu por conta da Lei Complementar nº 173/2020, que concedeu os auxílios financeiros aos entes subnacionais, porém vetou, como contrapartida, as contratações e os reajustes salariais ao funcionalismo até o final de 2021, visando preservar da saúde fiscal dos entes subnacionais. As despesas de custeio, por sua vez, elevaram-se pelo quarto ano consecutivo, desta vez em 6,1%, para atingir R$ 336,77 bilhões em 2021”, finalizou Tânia.

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