"Se pudesse interferir, prova estaria marcada para sempre", afirma Bolsonaro sobre o Enem
Presidente nega irregularidades na prova

Foto: Alan Santos/PR
Em cerimônia no Planalto, nesta quarta-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que se pudesse interferir no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a "prova estaria marcada para sempre". No discurso, o chefe do Executivo negou irregularidades na prova.
“Estamos,aos poucos, mudando isso. Acusaram a mim e ao ministro Milton de ter interferido na prova do Enem. Se eu pudesse interferir, pode ter certeza, a prova estaria marcada para sempre com questões objetivas de fato. Não com questões ideológicas, como ainda vimos nessa prova”, afirmou.
Sobre uma informação divulgada pela Folha de S. Paulo, que acusa Bolsonaro de ter pedido a alteração do termo “golpe de 64” para “revolução”, o presidente afirma que gostaria de acrescentar uma questão se pudesse.
“Até na imprensa saiu, né, que eu queria botar questões da ditadura militar. Não vou discutir se foi ou não foi ditadura militar. Mas eu queria botar sim uma questão se pudesse: ‘Quem foi o primeiro general que assumiu em 1964?’ Foi Castello Branco. ‘Em que data?’ Duvido que a imprensa acertaria.”, concluiu.