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Sebrae investe R$ 37 milhões em planos de inovação de pesquisas científicas brasileiras

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Sebrae investe R$ 37 milhões em planos de inovação de pesquisas científicas brasileiras

Um total de 270 planos de inovação de todo o país vão receber recursos de até R$ 150 mil cada

Por Da Redação
Sebrae investe R$ 37 milhões em planos de inovação de pesquisas científicas brasileiras
Foto: Divulgação/Sebrae-SP

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) informou que o Catalisa ICT, projeto inédito de inovação aberta do Sebrae e parceiros que está em sua terceira etapa, selecionou um total de 270 planos de inovação de todo o país vão receber recursos de até R$ 150 mil cada, convertidos em bolsas e auxílio, para transformarem pesquisas científicas em uma micro e pequena empresa de base tecnológica no Brasil.

A instituição afirmou que, além da ajuda financeira, os pesquisadores à frente dos projetos receberão capacitações e mentorias. Os profissionais terão acesso a serviços de incubadoras, aceleradoras, Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) e Laboratórios credenciados, além de um acompanhamento individual.

Uma nova chamada pública está prevista para ser aberta no final desta fase. O terceiro edital do Catalisa ICT irá escolher até 130 novos projetos de PD&I submetidos por empresas de base tecnológica.

"O Catalisa permite ao pesquisador tirar a sua ideia do papel de maneira completa, pois recebe acompanhamento em todas as etapas, com capacitação, consultoria, até o desenvolvimento do projeto", explicou o gerente de Inovação do Sebrae, Paulo Renato.

Um dos projeto acolhidos pelo Catalisa, foi a Smart City Games, do pesquisador e professor do departamento de Ciências da Computação da Universidade de Brasília (UnB), Jorge Fernandes. A iniciativa tem como intuito entender as dificuldades que uma cidade enfrenta e que a impedem de oferecer uma alta qualidade de vida aos seus habitantes.

Sobre o projeto, Fernandes disse que: “Ajuda a concretizar planos que ficam parados muito tempo na mente das pessoas que têm uma visão de aplicação da ciência.

O Sistema de Gestão no Tratamento de Epilepsia também está entre as iniciativas que participam do Catalisa. Inovador, ele trará condições para que pacientes com epilepsia possam ter mais autonomia no seu dia a dia, a partir de três ferramentas. Uma delas será capaz de prever crises epilépticas com antecedência, diferente dos produtos atuais, que apenas conseguem alertar durante uma crise, e foi nomeada de "Epistemic App".

A co-fundadora e CEO Paula Renata Cerdeira Gomez informou que o projeto promete um impacto significativo, melhorando a qualidade de vida de pacientes e cuidadores, auxiliando médicos no tratamento e, em alguns casos, possibilitando a volta à atividade econômica de pacientes. A empresa está incubada no Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), na Universidade de São Paulo (USP).

Outro projeto selecionado pelo Catalisa foi o SEMINE, startup que trabalha em um protótipo para entregar irrigação de precisão para pequenos, médios e grandes produtores, por meio de sensores implantados no solo que transmitem dados a um aplicativo, como temperatura e umidade. O produto garante o uso racional dos recursos hídricos, a previsibilidade para o plantio e maior produtividade.

O projeto nasceu em uma disciplina de empreendedorismo do curso de Ciência da Computação da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), coordenada pelo professor Marcos José de Menezes Cardoso.
 

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