Segundo estudo, obesidade pode agravar o câncer de mama
Mais de 55% da população brasileira está acima do peso, diz o IBGE

Foto: Agência Brasil
Uma pesquisa realizada por pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), identificou que pessoas obesas que tenham câncer de mama podem ter a doença agravada por causa da quantidade de vesículas eliminadas pelas células de gordura que, ao circularem na corrente sanguínea, podem intensificar o processo inflamatório da doença.
O projeto reúne várias instituições dedicadas ao ensino, à pesquisa e extensão em biologia do câncer e conta com o financiamento da Fundação do Câncer.
Os pesquisadores estão associados ao Programa de Oncobiologia e o estudo foi publicado na revista internacional Endocrine-Related Cancer.
A obesidade é um fator de comorbidade e agravamento de uma quantidade grande de doenças, segundo o pesquisador. “A obesidade é descrita como um fator de agravamento para um número grande de doenças, principalmente as cronicodegenerativas”.
A OMS, Organização Mundial da Saúde considera a obesidade a pandemia do século 21, tornando ela um problema global de saúde pública, com taxas crescentes e associadas ao aumento do risco de câncer de mama.
Segundo o IBGE, mais de 55% da população brasileira se encontra acima do peso. De acordo com o Inca, Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, o excesso de gordura pode causar até 16 tipos de tumores.