Setor de alimentação se adaptou à segunda onda

Confira o nosso editorial desta sexta-feira (11)

[Setor de alimentação se adaptou à segunda onda]

FOTO: Reprodução

Uma pesquisa com base na segunda onda da covid-19 no Brasil, realizada pela Associação Nacional de Restaurantes (ANR), em parceria comum consultoria especializada no mercado food service, mostra quais fatores precisam ser melhorados no setor de alimentação, de forma operacional, do ponto de vista dos próprios restaurantes e dos fornecedores em geral.

O levantamento de dados, feito entre 9 de abril e 5 de maio, com participação de 650 empresas de diversos perfis, desde redes às independentes, de todos os estados brasileiros.

Entre as principais ações para aumentar as vendas e a lucratividade, 75% das empresas ouvidas visam reduzir desperdícios, 69% querem promover e incentivar produtos com maior lucratividade, enquanto 68% falam em revisar a forma de operar a cozinha.

Outros 67%, de acordo com a pesquisa, planejam lançar produtos; 63% dizem quem vão renegociar preços ou trocar de fornecedores, e 61% farão mais promoções ou combos, ante 56% que pensam em rever as especificações e marcas, para buscar insumos com melhor custo-benefício, e 48% têm como plano investir em hospitalidade para aumentar satisfação do cliente.

Os resultados mostram que a visão dos responsáveis por bares e restaurantes mudou de forma significativa com a segunda onda da pandemia no Brasil, buscando alternativas para que empresa se mantenha ativa no mercado e ter faturamento.

A análise da ANR é, no entanto, preocupante. Fernando Blower, diretor executivo da associação, destaca as “indicações do alto índice de endividamento e pouquíssimo capital de giro” do setor diante da pandemia, no entanto, é relevante ver como os empresários do ramo olham mais para a tecnologia e se abrem a mudanças. 

Já para Ely Mizrahi, presidente do Instituto Foodservice Brasil (IFB), a pesquisa evidência entre outros pontos relevantes, a mudança da dinâmica de abastecimento do setor, especialmente devido à incerteza do cenário atual e os desafios quanto ao capital de giro; evidenciando a necessidade de apoio governamental em linhas de crédito para o setor.


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