Simplificar e mudar

Por Editorial
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Simplificar e mudar

Foto: Reprodução

Próximo à virada de ano, a adoção de um sistema tributário simplificado continua apenas como uma pauta urgente ao Brasil. O presidente Jair Bolsonaro a mantém no radar, por certo, mas a tarefa para enfim tirá-la do papel em 2020 deve ser uma das ações mais difíceis do seu segundo ano em primeiro mandato. Afinal, desburocratizar no país requer, lamentavelmente, muita burocratização. 

Na madrugada de domingo para segunda-feira, o mandatário brasileiro falou ligeiramente sobre o tema, durante entrevista ao programa Poder em Foco, do SBT. No balanço sobre sua administração, o assunto não poderia, mesmo, ser deixado de lado. 

Ele, assim como toda a população, sabe que diminuir o impacto de tributos no Brasil contribuirá para o desenvolvimento de todos os setores da economia, para a redução dos custos de contratações e para garantir a competitividade das pequenas e médias empresas,

É acertada a decisão de Bolsonaro em, antes de mais nada, readequar a ideia que se propaga: promover uma simplificação tributária invés de falar em reforma. É, inclusive, uma ordem direcionada ao homem de confiança do presidente, o ministro da Economia, Paulo Guedes. 

Tira-se o fardo polêmico de envolver o governo em mais uma reforma e envolvê-lo em uma medida que tenta livrar o sistema tributário do país dos pesados efeitos da sonegação, inadimplência, informalidade, corrupção, alta complexidade, entre outros males. 

Aprovar uma simplificação tributária, seja já em 2020 ou, no mais tarde, em 2021 ou 2022, seria mais um feito histórico de Bolsonaro. Desde Fernando Henrique Cardoso, passando por Lula e Dilma, ao menos seis propostas foram confeccionadas – todas fracassaram. Em outros tempos e um Brasil sob a administração de um governo com outra mentalidade das necessidades do país, a ideia jamais pode ser esquecida, até que seja aprovada.

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