A criação do auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores sem carteira assinada, aprovada ontem na Câmara dos Deputados e que deve ser carimbada sem delongas pelo Senado, é uma louvável e necessária ação conjunta do Legislativo e Executivo. Sem brios exaltados, sem egos num momento sensível e tão incerto causado pela pandemia da Covid-19 (novo coronavírus) e que fragilizou a humanidade.
Apesar de todas as críticas (legítimas ao Parlamento), é preciso reconhecer o empenho do Congresso e do seu presidente, o deputado Rodrigo Maia, para aumentar o valor da Renda Básica Emergencial (anteriormente apelidado esdruxulamente de ‘coronavoucher’), que ajudará cerca de 100 milhões de brasileiros.
E, ao mesmo tempo, há de se elogiar a postura de Jair Bolsonaro, que como um legítimo Chefe de Estado, se uniu ao Congresso e propôs aumentar em R$ 100 o auxílio que já seria aprovado. A vitória, sem dúvida, é do Brasil – sem polarizações, sem ideologias e sem embates por poder.
Além da pontual ajuda ao trabalhador informal neste momento de exceção e de inevitáveis perdas econômicas, até mesmo sociais, que a dinâmica do dia 26 de março no Congresso, num futuro tão almejado longe da penumbra da Covid-19, seja um exemplo para mais conquistas à nação com o Legislativo e o Executivo em perfeita sintomia.
