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Sob pressão do União Brasil, Celso Sabino conta a Lula que vai se demitir do Ministério do Turismo

Ministro conversou com o presidente mais cedo nesta sexta-feira (19); Sabino retornará à Câmara dos Deputados após dois anos no cargo ministral

Por Da Redação
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Sob pressão do União Brasil, Celso Sabino conta a Lula que vai se demitir do Ministério do Turismo

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O ministro do Turismo, Celso Sabino, comunicou nesta sexta-feira (19) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que pretende deixar o cargo. A conversa entre os dois ocorreu mais cedo no Palácio da Alvorada, em Brasília. As informações foram divulgadas pelo g1.

Sabino é filiado ao União Brasil, partido que decidiu acelerar o desembarque do governo ao aprovar, na útlima quinta-feira (18), um prazo de 24 horas para que os filiados nomeados para cargos no governo Lula (PT) deixem os postos, "sob pena de prática de ato de infidelidade partidária".

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Sabino foi eleito deputado federal pelo Pará. Com isso, ele retornará à Câmara dos Deputados após dois anos no ministério.

Durante a reunião, o ministro explicou a Lula a decisão do partido, além de citar que tinha agendas importantes no ministério nos próximos dias que gostaria de participar. Sabino informou ao presidente que, no retorno do presidente de Nova York prevista para o dia 25 de setembro, ele vai entregar uma carta de demissão.

Lula embarca em Nova York neste domingo (21) para participar da Assembleia Geral da ONU.

Ultimato do União Brasil

Por meio de resolução assinada pelo presidente nacional do partido, Antônio Rueda, o União Brasil anunciou o prazo à imprensa na mesma nota em que a direção do partido manifesta "irrestrita solidariedade" a Rueda, após o nome do dirigente passar a constar nas investigações da Polícia Federal (PF) que apuram uma infiltração da organização criminosa Primeiro Comando Capital (PCC) nos setores financeiros e de combustíveis no Brasil.

Além do Turismo, o partido tem no governo os ministérios das Comunicações, comandado por Juscelino Filho, e da Integração e Desenvolvimento Regional, chefiado por Waldez Góes. Ambos não são filiados ao partido e fazem parte da cota do senador Davi Alcolumbre (União-AP), o que os isenta da determinação.

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