Suspeito de ataque à sede do Porta dos Fundos, vira réu e tem prisão preventiva decretada

O juiz da 3ª Vara Criminal, disse na decisão, que 'há indícios mínimos de autoria com base no relato da vítima e de testemunhas'

[Suspeito de ataque à sede do Porta dos Fundos, vira réu e tem prisão preventiva decretada]

FOTO: Reprodução

Eduardo Fauzi, suspeito de integrar o grupo que atacou a sede do Porta dos Fundos, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, no fim de 2019, tornou réu pela Justiça do Rio. Em sua decisão, o juiz Alexandre Abrahão, da 3ª Vara Criminal, decretou ainda a prisão preventiva de Eduardo. 

De acordo o juiz, "há indícios mínimos de autoria com base no relato da vítima e de testemunhas, assim como há risco à garantia da ordem pública caso o acusado seja mantido em liberdade".

Eduardo Fauzi responde por tentativa de homicídio, uma vez que um vigilante do Porta dos Fundos estava no local no momento do ataque. Ele não se feriu.

Eduardo foi preso em Moscou, na Rússia, no início de setembro. O nome dele constava na Difusão Vermelha da Interpol e, segundo apurou a TV Globo, foi solicitada a extradição do suspeito para o Brasil.

Os advogados de Fauzi, em nota, informaram que acompanham "os trâmites do procedimento movido e negam que o suspeito tenha sido preso. Segundo a defesa, foi realizada uma "apreensão" pelas autoridades russa, para checar a situação dele.

A Secretaria de Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou a prisão de Fauzi a partir da expedição de um mandado de prisão pela Justiça brasileira. O caso foi investigado pela 10ª DP (Botafogo), e a ordem para prender o suspeito foi cumprida por agentes da Interpol.

De acordo com a investigação, cinco criminosos participaram do ataque, em 24 de dezembro do ano passado. Foram arremessados coquetéis-molotov na fachada da produtora e, em seguida, o grupo fugiu do local.

A delegacia de Botafogo durante a apuração conseguiu identificar Fauzi como um dos autores do crime. Ele foi flagrado por câmeras de segurança depois de descer do veículo usado na fuga, momentos depois do ataque. Para identificar o suspeito, os policiais analisaram gravações de mais de 50 câmeras de segurança.

O delegado Marco Aurélio Ribeiro, na época titular da 10ª DP, informou que seis dias depois do crime a unidade conseguiu na Justiça um pedido de prisão e de busca e apreensão em endereços ligados a Fauzi.

Os agentes fizeram buscas em dois estabelecimentos comerciais e outros dois imóveis. Neles, foram apreendidos R$ 119 mil em dinheiro, uma arma falsa, um computador e uma camiseta de um grupo de militância política. Eles descobriram ainda que Fauzi tinha deixado o Brasil e embarcou para a Rússia, em 29 de dezembro. Foi, então, feito um pedido de captura com a colaboração da Interpol do Rio de Janeiro, e o nome dele foi incluído na lista dos foragidos do país. 
 


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