Tecido antiviral possibilita 50 lavagens sem perder efeito contra nova cepa testada do Coronavírus

Produto desenvolvido por indústria catarinense recebeu mais um laudo que atesta a proteção contra a Covid-19, e pode ser usado em diversos tipos de confecções

Por Michel Telles
Ás

Tecido antiviral possibilita 50 lavagens sem perder efeito contra nova cepa testada do Coronavírus

Foto: Divulgação

A saúde e a proteção tornaram-se prioridade na vida das pessoas e as indústrias de forma geral têm direcionado esforços para o desenvolvimento de novas tecnologias que possam mitigar os efeitos da pandemia. A empresa Catarinense Dalila Têxtil que foi a pioneira com a proposta de um acabamento antiviral nas malhas vem com mais novidades, acaba de receber a certificação de que a eficácia do produto dura até 50 lavagens sem perder o efeito contra o Coronavírus. Além deste laudo, o aditivo utilizado é 100% eficaz contra o vírus e elimina qualquer bactéria que entrar em contato com o tecido, informa mais um laudo testado pela Unicamp com a nova cepa do Covid19. A empresa que já tinha duas certificações laboratoriais está sempre investindo em novos estudos.  
Com seu DNA voltado para inovação e sustentabilidade, a Dalila Têxtil acredita que este acabamento genuinamente brasileiro deu versatilidade na aplicação de bases 100% algodão e produtos sustentáveis, ampliando o leque de possibilidades. O ANTIVIRAL Dalila já foi distribuído para segmentos fitness, hospitalar, cama, mesa e banho, entre outros. O diretor da Dalila Têxtil, André Klein, destaca que essa inovação impacta o mercado da moda para melhor pelo fato das roupas começarem a unir design e cuidados com a saúde. “Essa tecnologia promove a ruptura da membrana e inibe o crescimento e a persistência do vírus na malha, com um mecanismo de ação que bloqueia a ligação do vírus nas células hospedeiras, impedindo que o microorganismo libere seu material genético no interior, reduzindo a capacidade infecciosa nas células”, aponta. 

O tecido já foi testado em máscaras faciais, tecidos de confecção e outras aplicações, obtendo comprovação da redução significativa na infectividade viral e bacteriana. Os testes laboratoriais foram realizados em laboratório independente seguindo as normativas científicas reconhecidas internacionalmente, como a AATCC 100 (antibacteriana) e ISO18184 (antiviral).

Como funciona a tecnologia antiviral
A tecnologia por trás do acabamento antiviral utiliza partículas de prata para atrair o vírus com carga oposta fazendo com que o mesmo se ligue aos grupos de enxofre presentes na superfície que envolve o vírus. De acordo com a Klein, essa reação impede a ligação do vírus à célula hospedeira, bloqueando sua replicação.

O íon de prata é um antimicrobiano de amplo espectro que atua frente às bactérias causadoras de mau odor e eventuais doenças de pele. A prata é utilizada no setor têxtil, devido às suas propriedades ópticas, físico-químicas e biológicas únicas. O produto utilizado não citotóxico, ou seja, não apresenta toxinas nocivas às células. Além disso, a formulação do produto é baseada em química verde, com estabilizante natural de origem brasileira.

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