A ‘testagem em massa’, cujo conceito permeia diversos estudos mundo a for, é na realidade uma testagem por amostragem porque não vai testar toda população. Ao contrário do que vinha sendo realizado no início da pandemia, que era testar apenas os casos mais graves, diversas vigilâncias epidemiológicas decidiram, primeiro, testar os assintomáticos. A quantidade de assintomáticos mostrou-se bastante significativa na epidemia em todos os países.
Para obter “um olhar mais ampliado” sobre a epidemia do coronavírus, “abriu o leque” e passou a incorporar os testes não apenas por sintomas, mas por segmentos profissionais e faixa etária. A ideia foi entender como o isolamento menor desses segmentos, que têm bastante exposição com outras pessoas, se desenha na pandemia.
A testagem em massa pode influenciar no plano de reabertura gradual das atividades econômicas das cidades, sem dúvidas. Pode ajudar a desenhar de alguma forma a retomada quando vier a fase verde.
A aplicação em massa de testes auxilia as autoridades de saúde a prever como ela deverá se comportar no futuro próximo. Ao apontar o número de pessoas com o vírus, é possível entender como está a disseminação e o controle.
