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SUV compacto traz bom conjunto mecânico e dirigibilidade esperando nova geração que chega no próximo ano
FOTO: Marcos Camargo Jr
A Tracker reestilizada em 2016 começa a se diferenciar em busca de mais espaço. Na linha 2019, a versão LTZ agora foi rebatizada como Premier e a série Midnight é uma das opções possíveis com visual diferenciado mantendo o motor já conhecido.
Começa pelo logotipo preto da GM, e não mais na cor dourada, inovação que chegou ano passado com a S10 Midnight. Ela ganha rodas aro 18 na cor preta combinando com a única cor disponível, preto Ouro Negro, que traz poucos cromados e internamente a mesma sobriedade apesar do revestimento claro nas colunas e no teto.
Motor turbo
Sem novidades, o motor segue o mesmo: 1.4 turbo flex já usado no Cruze que rende até 153cv e até 24,5kgfm de torque a 2.000rpm, quando abastecido com etanol e traz tecnologia de injeção direta, start-stop, com entrega linear de torque com consumo médio de 10,6km/l com gasolina e 7,3km/l com etanol segundo o Inmetro.
Com dirigibilidade acima da média, destaque para o controle de estabilidade e tração e a eficiência do motor combinado com o câmbio automático de seis marchas.
Itens de série
A Tracker Midnight vem equipada com itens como alerta de mudança de faixa e de fluxo cruzado na traseira, faróis dianteiros tipo projetor, luz de posição em LED e assistente de partida em rampas. Entre os itens de conforto traz bancos em couro e como entretenimento tem a multimídia MyLink com Apple Car play, Android Auto, Audio Streaming e Bluetooth, câmera de ré, sistema Easy Entry, volante em couro, teto solar elétrico, partida por botão, porta-objetos embaixo do banco do passageiro, descansa-braço para o motorista, descansa-braço traseiro com dois porta-copos, entre outros. Ressalva fica para a necessidade de uma câmera com qualidade melhor para facilitar as manobras, um console central para guardar objetos como carteiras e celular além de ao menos uma entrada USB a mais.
Espaço e conforto
Com tantas virtudes o senão vai para o espaço interno traseiro, que suficiente mas que sacrifica os mais altos com a extensa coluna C e o teto caído prejudicando o acesso. O porta-malas de 306 litros também não é referência no segmento.
Conclusão: por R$ 103 mil, a Tracker Midnight impressiona pelo pacote de itens de série em relação aos concorrentes. Se considerarmos os concorrentes “turbinados”, Volkswagen T-Cross e Citroën C4 Shine THP; o Chevrolet traz mais equipamentos na faixa dos R$ 100 mil.
Mesmo com motor interessante, a Tracker segue à espera da nova geração que está prestes a chegar ao Brasil substituindo primeiro o Onix e Prisma, que deve ser rebatizado como Onix sedã. O Tracker e a Spin ficam para um segundo momento, mas certamente terão novidades no próximo ano.
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