TST determina que 90% dos petroleiros da Petrobras trabalhem durante a greve
Sindicatos que descumprirem a norma terão de pagar multas entre R$ 250 mil e R$ 500 mil

Foto: Solange Freitas/G1
90% dos petroleiros da Petrobras continuarão trabalhando durante a greve iniciada no último sábado (1°). A decisão foi determinada pelo ministro Ives Gandra Filho, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), nesta terça-feira (4). A decisão atende parcialmente a um pedido da Petrobras.
Surgiu também a possibilidade de que o TST determinasse o fim da greve, mas esse pedido foi rejeitado. Sindicatos que descumprirem a norma terão de pagar multas entre R$ 250 mil e R$ 500 mil, a depender do porte de cada entidade.
Greve contra demissões
Em estado de greve, os petroleiros cobram a suspensão das demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen) previstas para ocorrer no próximo dia 14. De acordo com a FUP, os desligamentos devem afetar mais de mil famílias.
Os trabalhadores também querem o estabelecimento de negociação com a Petrobras para cumprimento do acordo coletivo – que, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), vem sendo desrespeitado.
Em nota, a Petrobras afirmou que considera o movimento "descabido", e que tomou as providências necessárias para garantir a continuidade da produção, do processamento e do abastecimento dos derivados de petróleo e gás.